sábado, 6 de novembro de 2021

A independência do Brasil

A fuga da família real para o Brasil aquando das invasões francesas levaria a que corte aí se fixasse e viesse a alterar a situação do território brasileiro como colónia. Na verdade, a corte ficou no Brasil catorze anos, o que a fez desenvolver muito. Foi incentivado o povoamento, muitos imigrantes foram atraídos, fundadas novas cidades e a agricultura e a indústria forma muito dinamizadas. O comércio externo desenvolveu-se tornando-se muito lucrativo e com a abertura dos portos brasileiros em 1808 esse dinamismo comercial acentuou-se.

Em 1822, o rei D. João VI jurou a Constituição redigida pelas Cortes Constituintes e deixou D. Pedro, o seu mais velho a governar o território como regente. O Brasil e os seus residentes iam manifestando algumas ideias de autonomia política, o que era apoiado por D. Pedro. As Cortes de modo a evitar a concretização dessas possibilidades de autonomia ordenaram que D. Pedro também regressasse ao Reino, o que foi recusado por este. 

Nesse mesmo ano de 1822, D. Pedro recebe o título de Protetor e Defensor do Brasil e na primeira Assembleia Constituinte brasileira declara-se a separação entre Portugal e o Brasil.

 A independência do Brasil foi declarada em 1822, tendo D. Pedro aclamado-se imperador do mesmo. A notícia foi mal recebida em Portugal, tendo os absolutista responsabilizado as Cortes e os liberais pela perda da colónia brasileira. A fuga da família real para o Brasil iria assim alterar profundamente a situação da colónia brasileira em poucos anos, tornando-se em 1822 um reino independente.

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