Decorrente da rejeição de Portugal ao Bloqueio Continental, a França invadiu o Reino em 1807 com um exército comandado por Junot. Esta primeira invasão foi um misto de receio e grande expectativa, pois na burguesia existia quem achasse que as ideias da Revolução Francesa poderiam ter influência por cá. Na altura Portugal era governado pelo filho da rainha D. Maria I, e que seria o futuro D. João VI. Era assim neste momento apenas regente do reino.
Perante a 1ª invasão francesa, a família real e a Corte acabaram por fugir do Reino, em direção ao Brasil. A ideia era manter o país independente decidindo mudar para outra parte do Império o seu governo. Ficou no país uma junta de regência que governaria o Reino em nome do príncipe D. João. Após a chegada a Lisboa, Junot passou a governar o reino e manteve uma ação de saque do património, das culturas agrícolas e dos bens nacionais, o que obrigou a uma resistência por todo o reino que viria a ser ajudada pela chegada dos Ingleses. Derrotados na Roliça e no Vimeiro, os Franceses abandonaram o País.


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