segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

O império português do séc. XVIII - HG 2 - Correção


I - As invasões francesas
1.1. O objectivo de Napoleão ao decretar o Bloqueio Continental, era isolar a Inglaterra do comércio internacional enfraquecendo-a economicamente.
1.2 Quem procurou concretizar o Bloqueio Continental foi a França através da ação conduzida por Napoleão.
 1.3. Foram três as invasões francesas. A primeira ocorreu em 1807, foi comandada por Junot e chegou a Lisboa, onde a Junta da Regência foi substituída por um governo francês em nome de Napoleão. A segunda ocorreu em 1809 e foi comandada por Soult tendo entardo no País pelo norte e chega à cidade do Porto. A última invasão ocorreu em 1810 e foi comandada por Massena. A derrota na batalha do Buçaco e nas Linhas de Torres Vedras colocou um fim às invasões francesas. 
II - A revolução liberal

Mentalizados pelas ideias liberais que os livros e jornais franceses espalhavam por todo o lado, os portugueses preparavam em segredo uma revolução liberal […].
As causas foram várias: Portugal estava dependente do Brasil e da Inglaterra. Quem mandava no país era um general inglês. Era um domínio terrível que provocava a miséria do povo.

Alexandre Herculano, Opúsculos, 1865

1. O documento fala da revolução liberal de 1820. Esta revolução ocorreu na cidade do Porto e foi depois aclamada em Lisboa e no resto do país.

2/3. A Revolução Liberal deu-se para responder a uma situação de profunda crise económica e social que o País vivia. A dependência do Brasil, a presença da Inglaterra estava a empobrecer o país.

4. “D. Miguel chegou à barra, Sua mãe lhe deu a mão:
– Anda cá, meu querido filho, Não queiras a Constituição!
Viva, Viva, Viva D. Pedro, Viva a Santa Religião,
Viva Maria Segunda,
E a Liberal Constituição!
Quadras referentes ao conflito entre liberais e absolutistas.”

Quadras referentes ao conflito entre liberais e absolutistas

5. Os absolutistas, liderados por D. Miguel defendiam a monarquia absoluta, em que o rei detinha todos os poderes. O clero e a nobreza eram grupos sociais privilegiados que suportavam este tipo de monarquia. Os liberais eram chefiados por D. Pedro que em 1834 defenderam a monarquia constitucional. Neste tipo de monarquia eram aplicadas as ideias de liberdade igualdade e separação de poderes.

6. Na guerra civil de 1832-34 estiveram em confronto os Liberais e os Absolutistas. Os Liberais venceram a guerra civil e em 1834 foi assinada a paz em Evoramonte.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

O império português do séc. XVIII - HG 1 - Correção


I – O Império Português no século XVIII
1.1. Portugal tinha de acordo com o mapa os seguintes territórios: Na América, o Brasil, em África, a Guiné, Angola e Moçambique e na índia Goa.
1.2. A colónia portuguesa mais importante do século XVIII era o Brasil.

2. “Os escravos são as mãos e os pés do senhor do engenho, porque sem eles no Brasil não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente.”
Pe. André João Antonil, Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas, 1711


2.1. O tráfico de escravos para o Brasil foi muito intenso logo desde o século XVI. A possibilidade de explorar os recursos do Brasil acelerou o tráfico de escravos. Estes não conseguiam tolerar do ponto de vista físico um trabalho muito intensivo e assim, na exploração dos recursos económicos do Brasil, os escravos foram muito usados sendo trazidos de África em navios negreiros. Na exploração do engenho era essencial o papel dos escxravos.


2.2. A escravatura foi uma das maiores tragédias da história da Humanidade. O tratamento de pessoas como sendo mercadorias, sendo nenhum respeito pela vida humana foi uma das grandes consequências negativas da expansão marítima.
3.1.  Os bandeirantes foram portugueses que exploraram o interior do Brasil, tendo ajudado a definir as fronteiras desse território, assim como contribuíram para a fundação de cidades e para encontrar o ouro brasileiro.
II – O poder político e a sociedade no tempo do rei D. João V
"O Rei só tem um ministro […]. Embora todos os negócios passem pelas mãos desse ministro, ele nada pode resolver. Os negócios são resolvidos unicamente com a orientação de Sua Majestade."
Anónimo, Descrição da cidade de Lisboa, 1730 (in Portugal de D. João V visto por três forasteiros, texto adaptado)
1.1. 
A. D. João V concentrava em si todos os poderes: era um rei absoluto - Verdadeiro                  
B. Uma monarquia absoluta é uma forma de governo em que o rei detém o poder executivo - Falso
C. Uma democracia é uma forma de governo em que os poderes políticos estão separados e são exercidos por vários órgãos políticos - Verdadeiro
D. D. João V tinha um só ministro que tinha poder para decidir sobre todos os negócios do reino- F
E. Nas monarquias absolutas, o povo escolhe os seus representantes políticos - Falso
2.1. O grupo social a que o autor do texto se refere como «as gentes», é o povo.
2.2. Os outros grupos sociais que, além desse, compunham a sociedade do século XVIII eram o clero, a nobreza e a burguesia.

A - Nobreza: Grupo privilegiado, que detinha os cargos mais importantes da administração e do exército e não pagava impostos.

B - Povo: Grupo social sem privilégios, que pagava impostos e incluía os agricultores e pescadores.
C - Clero: Grupo social com privilégios, que não pagava impostos e recebia a dízima.
D - Burguesia: Grupo não privilegiado, que pagava impostos e incluía os comerciantes ricos.
3. As construções arquitetónicas construídas no reinado de D. João V pretendiam também mostrar o seu poder e grandeza. São disso exemplo o aqueduto das águas livres e o convento de Mafra. A construção destas obras foi possível devido à grande riqueza acumulada pelo império colonial no Brasil, com destaque para o ouro brasileiro.
4. "Fui preso apesar de estar inocente. […] Em cento e cinquenta presos da Inquisição nem cinco são culpados. […] As provas de culpa fazem-se à força das torturas que eles praticam. […] Por esta razão, [os presos] confessam o que nunca tinham feito ou sequer sonhado, e culpam por cúmplices quantas pessoas lhes vêm à cabeça […] apenas para se verem livres daquela tortura […]. Tudo isto acontece pelo ódio que os cristãos-velhos têm aos cristãos-novos."
De um processo de Inquisição, 1605 -


4.(1.2.)    A Inquisição era um tribunal religioso que procurava perseguir os que podiam ter ideias que não eram aceites pela Igreja Católica e também era uma forma de combater pessoas influentes na sociedade.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Os temas em estudo - 6º ano -

Tema D - Portugal do século XVIII ao século XIX
  1. O império português, o poder absoluto, a sociedade e a arte no séc. XVIII
  2. A revolução francesa de 1789 e os seus reflexos em Portugal
  3. Portugal na 2ª metade do século XIX
Tema E - Portugal no século XX
  1. Da revolução republicana à ditadura militar de 1926
  2. O Estado Novo
  3. O 25 de Abril de 1974 e o regime democrático
Tema F - Portugal Hoje
  1. A população portuguesa
  2. Os lugares onde vivemos
  3. As atividades que desenvolvemos
  4. O mundo mais perto de nós
  5. Lazer e património

A Primeira República - HG 4 - Correção


I – Portugal – entre a 2.ª metade do sécuo XIX e o início do século XX – A queda da monarquia constitucional



1. Em finais do século XIX os países mais industrializados da Europa começaram a organizar viagens ao continente africano, para procurarem matérias-primas essenciais para as suas indústrias.
1.1. As viagens de exploração, realizadas pelos Portugueses ao interior de África, tiveram como objectivo fazer o reconhecimento da região entre Angola e Moçambique.
1.2. Os exploradores portugueses que realizaram estas viagens ao interior de África foram  Brito Capelo, Roberto Ivens e Serpa Pinto.
1.3. Na Conferência de Berlim ficou decidido que as terras em África seriam dos países que as ocupassem efectivamente.



2. (O mapa cor-de-rosa)
2.1.  O Mapa Cor-de-Rosa foi apresentado por Inglaterra.
2.2.

 
Após a apresentação do Mapa Cor-de-Rosa, Portugal recebeu de Inglaterra um ultimato (ameaça), porque a Inglaterra estava interessada nos territórios que Portugal reclamava para si.

2.3. Portugal cedeu ao Ultimato inglês e o povo português sentiu-se humilhado e culpou a Monarquia

3. A morte do rei D. Carlos I e do príncipe herdeiro em 1908).

3.1. Antes do regicídio já tinha existido uma tentativa de derrubar a monarquia. Foi no Porto, a 31 de janeiro de 1891.
3.2. O assassinato de um rei dá-se o nome de regicídio.
3.3. No atentado à família real morreram o rei D. Carlos e o seu filho mais velho, D. Luís Filipe.
3.3. O regicídio ocorreu na cidade de Lisboa.
3.4. O filho mais novo de D. Carlos substituiu o rei, aquele que seria D. Manuel II.
3.5. O partido republicano era o partido que mais queria o derrube da monarquia.

II – Portugal – a 1.ª República
1. Assim que assumiu o poder, o Governo provisório aprovou os novos símbolos da 1.ª República Portuguesa. Eram eles o escudo, a bandeira e a “Portuguesa”.
2. A implantação da República provocou muitas mudanças ao nível da organização do poder político. 
2.1. A Monarquia era de hereditária, enquanto na república o acesso era diferente. O Presidente da República era eleito pelo Parlamento. O rei não tinha uma limitação do tempo para ocupar esse cargo, enquanto o presidente tinha. 
3.1. A Assembleia Constituinte republicana elaborou, em 1911, o documento que reuniria as leis que serviriam de base à legislação do País, ou seja, fez uma Constituição.
3.2. A Constituição de 1911 defendia que o rei não poderia concentrar todos os poderes e, por isso, estabelecia a separação dos poderes.
3.3. Na Constituição de 1911, ficou estabelecido que o órgão político mais importante era o Parlamento.
3.4. Na Constituição de 1911, o poder judicial ficou entregue aos tribunais.
3.5. Na Constituição de 1911, o direito de voto não foi atribuído a todos os Portugueses maiores de 18 anos. O voto era limitado àqueles que tivessem mais de vinte e cinco anos, que soubessem ler e escrever e fossem chefes de família há mais de um ano.
3.6. Actualmente, todos os cidadãos portugueses, maiores de dezoito anos, podem votar.
4.1. Os grupos sociais perderam privilégios com a Constituição de 1911 foram a nobreza e o clero.
4.2. O ensino primário na 1.ª República tornou-se obrigatório e gratuito.
4.3. A laicização do Estado significou a separação entre o Estado e a Igreja. 
4.4. Portugal combateu na 1.ª Guerra Mundial ao lado da Inglaterra e França, contra a Alemanha. 
4.5. A entrada de Portugal na 1.ª Guerra Mundial apressou o fim da 1.ª República, pois  agravou a crise económica e política.
4.6. No dia 28 de maio de 1926 ocorreu uma revolta militar que colocaria fim à Primeira República.