domingo, 22 de novembro de 2020

Ficha de avaliação n.º 1 - correção

 I – A Península Ibérica na Europa e no Mundo: localização e quadro natural
 
 
 1.1. A figura 1 representa um planisfério e a figura 2 um globo.
 
1.2. Outras formas de representar a Terra são as fotografias aéreas ou as imagens de satélite.
 
1.3. a) Um dos inconvenientes do globo terrestre é ser difícil de transportar.
        b) Os mapas são representações da Terra numa superfície plana.

1.4. A linha imaginária que divide a Terra em dois hemisférios iguais chama-se equador.
 1.5.
1.6. A função da rosa-dos-ventos é indicar a direção dos pontos cardeais e colaterais. Utilizamos esses pontos para podermos orientar na leitura de um mapa, ou para deslocarmos para um determinado ponto.

 2.1.

II – A Península Ibérica na Europa e no Mundo: quadro natura

1. O relevo da Península Ibérica

1.1. Alguns dos rios que correm em grandes planícies na Península Ibérica são o Guadalquivir, o Tejo e o Sado.

1.2. A península Ibérica tem diferentes formas de relevo, como a planície, o planalto, a montanha e o vale.

1.3. A principal forma de relevo que predomina junto à costa é a planície.

1.4. Duas formas de relevo que predominam no Interior da Península Ibérica são o planalto e a montanha.

1.5 – Alguns dos rios que desaguam  no Oceano Atlântico são o Tejo, O Douro, O Minho ou o Guadiana.

2.1. Vegetação natural é aquela que nasce espontaneamente, isto é sem a intervenção do homem.

2.2. Completa as seguintes frases:

2.2.1. Na Ibéria Húmida a paisagem é muito verde e há florestas de folha caduca.

2.2.2. Na Ibéria Seca a paisagem é menos verde e há florestas de folha persistente.

2.2.3. No Norte de Portugal as principais espécies vegetais são os carvalhos, os castanheiros e os pinheiros bravos.

2.2.4. No Sul de Portugal as principais espécies vegetais são os sobreiros, as azinheiras e os pinheiros mansos.

Ficha de avaliação número 1

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quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Correção da Ficha diagnóstica

 

1. 1. 
a) documentos não escritos - utensílios, vestuário, moedas, monumentos.
b) documentos escritos - livros, carta de foral.

2. O nascimento de Jesus Cristo foi um acontecimento tão importante que, para os povos cristãos é um ponto de referência. Por isso, consideram-se dois grandes períodos: antes de Cristo (a.C.) e depois de Cristo (d.C.).

3.1. O primeiro acontecimento deu-se em 1415 - conquista de Ceuta.
3.2. O último acontecimento deu-se em 1500 - chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil.
3.3. O friso cronológico está dividido em períodos de dez anos. A cada período de dez anos chama-se uma década. Dez períodos de dez anos somam cem anos; a este período de tempo chama-se um século.
3.4. Indica-se a numeração dos séculos com números romanos.
3.5. 1380 - Séc. XIV; 1415 - Séc. XV; 1498 - Séc. XV.
3.6. a) 1401 / 1500; b) 1501 / 1600.

4. Continentes:
1 - África; 3 - Oceânia; 4 - Europa; 6 - América; 8 - Antártida; 10 - Ásia.
Oceanos:
A - Atlântico; B - Índico; C - Pacífico; D- Glacial Ártico.
4.2. Na figura, a Terra está representada num planisfério.

5.1. Portugal localiza-se na Europa.
5.2. 
a) O território português é formado por uma parte continental e por dois conjuntos de ilhas que são: o arquipélago da Madeira e o arquipélago dos Açores.
b) Portugal juntamente com Espanha forma a Península Ibérica.
c) Portugal continental faz fronteira marítima com o oceano Atlântico e fronteira terrestre com Espanha.

sábado, 19 de setembro de 2020


 No percurso da Terra à volta do sol ocorrem duas vezes aquilo a que chamamos equinócios. Um em março e outro em setembro. Com eles definem-se duas estações do ano. 

O equinócio de março define a Primavera no Hemisfério norte e o outono no hemisfério sul. No equinócio de setembro ocorre o inverso desta situação. Assim, o equinócio de setembro marca o início do Outono no Hemisfério norte e a Primavera no Hemisfério sul.

A palavra equinócio tem a sua origem no latim, com a designação , "aequus", o que significa igual e "nox", que significa assim"noites iguais".

O equinócio é um fenómeno em que podemos observar que o dia e a noite duram o mesmo tempo. Nos equinócios o dia e a noite têm uma duração igual de tempo, justamente doze horas de duração.

domingo, 19 de janeiro de 2020

Romanos e Muçulmanos - dados para a formação de um País

Olhando para Portugal verificamos que as Beiras ou o Minho são muito diferentes do Algarve, ou do Alentejo. A geografia explica alguma dessa diferença, devido ao clima e as características que acompanham cada região. O Norte, como sabemos é montanhoso, tem mais precipitação, enquanto o Sul é mais plano e seco. O curioso é que podemos estabelecer algumas correspondências entre as diferenças geográficas e as históricas. 

Foi no sul que apareceram as primeiras cidades, devido ao contacto com os povos do Mediterrâneo. No norte nesta altura a caça e a criação de gado foram atividades determinantes. Os povos que vieram do norte e realizaram as primeiras invasões procuraram sobretudo a regiões mais a norte, enquanto os que se dedicavam ao comércio e procuravam minérios se instalaram mais a sul. 

Os Romanos começaram inicialmente por procurar querer o comércio dessas cidades do sul. Acabaram, como sabemos por conquistar toda a Península e fazer um processo de romanização dos modos de vida peninsulares. Esta romanização incidiu no norte, mais nas cidades que nos campos.

Os Muçulmanos que conquistaram quase toda a Península, mas tiveram uma ação muito reduzida acima do rio Douro. Mesmo entre o Douro e o Mondego a sua ação foi limitada. Este quadro permite explicar porque foi no norte que os cristãos menos romanizados e menos sujeitos à ação dos muçulmanos construíram uma resistência que seria muito evidente já no século XI. No século XIII os Muçulmanos desaparecem numa faixa da Península, a que corresponde ao reino de Portugal e dois séculos depois o mesmo acontecerá com o fim do reino de Granada e o nascimento de Espanha, como país.

O sul tinha sido sempre mais urbanizado, onde existiam as principais atividades económicas, concentradas em cidades. As fortificações militares e os centros administrativos estavam ligados às cidades. Ideia iniciada pelos romanos de de colocar nas cidades e nas regiões municipais os exércitos e com isso impor a sua autoridade, fazer a exploração mineira e conduzir os diferentes produtos ao longo das suas estradas. Essas estradas estavam ligadas a portos, onde esses produtos percorriam todo o Mediterrâneo.  Os Muçulmanos fizeram algo parecido na organização das cidades com os seus juízes e alcaides (chefes militares) e também eles conduziram as produções e os produtos para o Mediterrâneo e Atlântico sul. 

As regiões do norte, à exceção de Braga tinham uma limitada economia urbana e por isso predominavam as atividades agrícolas. Esta situação fez com que o sul funcionasse como um polo de atração, pois as cidades do sul tinham uma civilização mais requintada, formada por uma grande influência romana e muçulmana. Foi este desenvolvimento que levou a uma certa cobiça dos reinos cristãos formados no século XI. Procuravam o ouro, os tecidos, os cavalos e as armas produzidas.

Os povos que viviam a orte aesar da romanização e de alguma influência muçulmana, apenas assumiram algum do conforto tecnológico e material da civilização urbana, depois de terem, eles próprios conquistado o sul. Assim assimilaram pelos Romanos a língua latina e o direito romano e que vai influenciar profundamente o poder dos reis e a organização do país no período medieval e moderno. Assimilaram dos Muçulmanos muitas técnicas artesanais (o trabalho da cerâmica, dos couros, dos metais, dos tecidos) e um conjunto de conhecimentos ligados à Matemática, à Astronomia, à Geografia ou à Medicina. 

Foi a junção destas duas heranças que levou à formação daquilo que se tornaria Portugal. Foi dela que nasceu algo que evoluiria com os séculos e que daria contorno ao que somos como País.

Imagens - Ruínas de Conímbriga e  pormenor do Alhambra.