A
romanização foi um processo de integração de um conjunto de territórios de diversos continentes num único Império. Foi feita com a utilização de uma língua, (o latim),
das divindades que os romanos tinham, em particular o ritual ao imperador, da
utilização de um conjunto de leis, pela construção de um conjunto de
equipamentos nas cidades, como teatros, templos, aquedutos, praças, termas e de
uma imensa rede de estradas. Com este processo procurou-se dar unidade a um
vasto território - a chamada paz romana.
A
romanização operou transformações no modo de vida dos povos peninsulares na
organização das suas leis, nas atividades económicas e nas manifestações
culturais. Organizadas como colónias ou municípios a sua governação imitava
Roma e era feita por funcionários que vinham de Roma. Com a romanização desenvolve-se
a agricultura, que abandonou a sua componente muito pastoril e assiste-se ao
aumento da produção de cereais e de azeite. A exploração mineira, a pesca, a
indústria da telha e do tijolo também se desenvolvem.
A telha e o mosaico são duas das grandes inovações da construção
romana. As coberturas de palha ou lousa são abandonadas. A construção de
estradas e de pontes revelou uma civilização de grande qualidade técnica e
também ajudou à circulação entre as diferentes zonas do Império. A atividade
económica dos Romanos fez aumentar a circulação da moeda, tendo sido
encontrados vários exemplares em diferentes cidades, sobretudo a Sul.