Entre os
séculos XII e V a.C., o mar Mediterrâneo assistiu ao grande movimento comercial
que ligou os seus diferentes espaços. Estes povos chegaram até à Península
Ibérica em momentos diferentes. Os Fenícios chegaram primeiro, junto ao século
XII a.C., depois os Gregos no século VI a.C., e os Cartagineses no século V
a.C.
Estes povos
não procuravam conquistar algum espaço na Península Ibérica, mas tão só
realizar atividades comerciais. Vinham procurar metais preciosos (estanho,
ferro, ouro e prata) que levavam em troca de objetos de cerâmica, vidro, panos
e utensílios. Fundaram feitorias comerciais que eram os locais onde realizavam
essas trocas. Embora haja uma maior presença no território que hoje forma a
Espanha, encontraram-se vestígios destas colónias em diferentes locais como
Alcácer do Sal, Aveiro, Póvoa do Varzim e sobretudo no Algarve.
A influência destes
povos foi muito importante e fez-e sobretudo junto dos que habitavam o sudeste
da Península, justamente os Iberos. Transformaram os modo de vida destes, pois deram-lhes a conhecer formas diferentes de vida quotidiana, com especial
relevância para os Gregos. Deixaram importantes influências.
Os Fenícios
introduziram o torno de oleiro, desenvolveram técnicas específicas do trabalho
do ferro e divulgaram a escrita alfabética. Os Gregos desenvolveram muito
a produção de cereais e as atividades de conservação pelo sal através
das salinas, assim como a difusão da cunhagem da moeda.
Os
Cartagineses desenvolveram muito o comércio dos metais, da salga de peixe, das
pescas e dos produtos agrícolas. A conservação dos alimentos pelo sal foi também foi utilizada pela civilização nascida em Cartago. Os Cartagineses entre os século V e IV a.C.,
formaram uma civilização de grande significado no Mediterrâneo, que só terminou
no século III a.C., com o nascimento de um grande Império, o Romano.
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