Os
navegadores portugueses chegaram ao Brasil e logo ficaram maravilhados com a
beleza das florestas, das aves e dos frutos. Quando lá chegaram os Portugueses
encontraram povos ameríndios, os designados “Índios” que tinham uma estreita
relação com a Natureza. Eles revelaram-se muito pacíficos e acolhedores. Deixaram,
assim também os portugueses, utilizarem as suas casas. Estes povos tinham uma
pela de cor avermelhada. Dedicavam-se à pesca, à caça e cultivavam alguns
produtos.
No início, os portugueses não mostraram grande interesse na
exploração económica e povoamento deste território, na América. O Império
Oriental era muito importante e era difícil um país tão pequeno manter um
espaço geográfico tão vasto. Em 1530, no reinado de D. João III, iniciou-se a
colonização do Brasil. O rei dividiu o Brasil em capitanias e entregou cada uma
delas a um “ capitão donatário “ com a finalidade de promover o povoamento e
exploração dos recursos naturais. A partir da segunda metade do século XVI foi
criado o governo-geral do Brasil, pois o Rei tinha dificuldade em fazer aplicar
as suas decisões num território tão distante.
Os colonos portugueses começaram numa
primeira fase, a realizar a exploração do pau-brasil e começaram a cultivar a
cana-de-açúcar e a bananeira. Os Índios eram poucos e não tinham muita
resistência para um trabalho que era muito duro e, por isso, os portugueses
começaram a levar para o Brasil escravos africanos que vinham da costa da
Guiné. O trabalho nas plantações de cana-açúcar e o transporte do pau-brasil
foram as suas tarefas mais importantes. Algumas tribos índias foram integradas,
mas outras foram escravizadas e muitos índios morreram, o que foi um dos
aspetos mais negros da colonização portuguesa e europeia. O açúcar deu um
grande rendimento à Coroa portuguesa, pois era um produto muito valioso. Em
séculos posteriores o ouro, a criação de gado e a plantação de café dariam
grandes lucros à colonização deste território para a Coroa de Portugal.
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